O Ministério Público (MP) de agora para frente vai estar de olho nos valores que as prefeituras irão gastar com atrações nas festas juninas em cada município. A justiça recebeu nos últimos dias várias ações populares questionando as legalidades de valores das festas que estão programadas para acontecer no São João em cada município.

Uma delas em destaque é a cidade de Jequié onde a justiça irá analizar uma ação popular que questiona os valores de bandas que foram contratadas pela prefeitura da cidade. Na ação o autor não se identificou segundo informações, é uma ação anônima.

Em Itarantim também houve uma ação popular. A ação como publicamos aqui, (confira Ação) questiona os valores das bandas contratadas e toda a estrutura da festa. Além disso, segundo informou o autor da ação, o contrato foi feito na vigência do decreto de calamidade pública que a cidade vinha passando com os estragos das fortes chuvas que caíram na cidade.

O MP voltou à olhar os municípios pequenos, por conta da cidade de Teolândia no baixo sul baiano, onde a prefeita Rosa Baitinga (PP) contratou o cantor Gustavo Lima com as cifras de mais de R$700.000 mil para uma apresentação de pouco mais de uma hora. De acordo informações do MP, a festa na cidade iria chegar à mais de R$2 milhões aos cofres do município que ainda está sobre estado de emergência por conta das chuvas.

Sobre Itarantim, o site recebeu uma informação logo após a matéria da ação ser publicada na noite deste domingo (5), de uma pessoa ligada a gestão do prefeito Fábio Gusmão, segundo ele, todos os contratos com bandas e estruturas estão dentro de um orçamento da cidade e que tudo é legal.

Em Itarantim as festas irão começar no dia 14 aniversário da cidade, indo até dia 16. Voltando, tudo indica à partir do 22 indo até o dia de São João. A atração mais cara que irá se apresentar na cidade é Unha Pintada com um cachê de R$190.000 mil. A estrutura de palco chegou num valor, como consta no D.O da prefeitura, quase R$2 milhões.

Ainda em Itarantim, o prefeito precisa resolver o Piso Salarial dos professores que em meses anteriores entraram em greve cobrando o repasse que a prefeitura alega não ter condições. Muitos questionaram os valores que serão gastos na festa e de não ter repassado para os profissionais da educação o valor que é lei.

Os professores já entraram com um mandado de segurança que seguirá com os próximos capítulos.

Um Outidoor (foto abaixo) estampado na entrada da cidade colocado pelos professores cobrando o piso do prefeito não incomoda de forma alguma a gestão, que até hoje estar lá na entrada da cidade onde os enfeites juninos estão arrumado para receber os visitantes.