O município de Maiquinique se tornou alvo de notícias negativas, especialmente após a cassação da prefeita Valéria Silveira pela juíza da 91ª Zona Eleitoral de Macarani. O caso agora está em julgamento no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).

No entanto, nesta quarta-feira, 19 de novembro, Valéria e seus aliados receberam uma notícia mais tranquilizadora. A Procuradoria Regional Eleitoral da Bahia (PRE-BA) se manifestou no processo, afirmando que não há provas suficientes para justificar a cassação da prefeita. Essa manifestação gera um embate entre as instâncias de poder, pois a procuradoria discorda da decisão da juíza eleitoral. O julgamento da prefeita continuará no TRE, onde será avaliado por desembargadores.

Vale ressaltar que a manifestação da procuradoria é apenas opinativa e não tem efeito decisório. Eles indicaram que não há provas robustas para a cassação da gestora. Caso a prefeita seja cassada, será o segundo prefeito em menos de quatro anos a enfrentar essa situação na cidade.

Valéria tem enfrentado diversas dificuldades legais, incluindo bloqueios em recursos públicos, como os precatórios. Recentemente, ela contratou bandas para a Festa do Vaqueiro a preços exorbitantes, o que levou a justiça a cancelar todos os contratos.

A situação em Maiquinique parece bem complicada. A cassação de Valéria Silveira e o embate com a Procuradoria Regional Eleitoral trazem muitas questões à tona. A manifestação da PRE-BA, embora opinativa, pode influenciar a percepção pública e até mesmo a decisão dos desembargadores no TRE-BA.