Crime ambiental: Árvores são derrubadas em Itarantim por máquinas, moradores da rua ficaram na bronca

Na tarde desta terça-feira, 2 de setembro, um crime ambiental foi registrado em Itarantim. Máquinas, supostamente da Prefeitura, estão derrubando árvores antigas em uma rua do bairro Cajazeiras, próxima à empresa Renata Melo.
Informações obtidas pela redação do Crônicas de Itarantim indicam que a derrubada das árvores é para a construção de um muro que cercará o espaço da empresa calçadista. Moradores da localidade estão revoltados, pois as árvores forneciam sombra e contribuíam para o ambiente.
Fontes não oficiais informaram que as pessoas responsáveis pela derrubada não tinham autorização da Secretaria de Meio Ambiente do município. De acordo com a legislação, é necessário consultar esse órgão para liberar o corte de árvores, acompanhado de um laudo técnico. Segundo informações, um fiscal esteve no local, mas mesmo assim eles continuaram derrubando.
Tentativas de contato com o secretário de Meio Ambiente, Robson Dantas, não obtiveram sucesso até o fechamento desta reportagem. Falamos com a presidenta do Conselho Municipal de Meio Ambiente, pastora Sandra, ela não tinha conhecimento do fato, pois está em viagem. Ela mencionou que um fiscal da Prefeitura foi designado para verificar a situação.
Esse não é o primeiro caso de crime ambiental na cidade; várias árvores já foram derrubadas em outras áreas. Em uma ocorrência anterior, na Praça 15 de Junho, uma árvore foi cortada sob a justificativa de que causava sujeira devido à queda de folhas.
A derrubada de árvores em áreas urbanas em Itarantim requer um laudo da Secretaria de Meio Ambiente. Quando árvores são removidas, a Prefeitura deve apresentar um projeto de replantio.
Infelizmente, não há informações sobre projetos de replantio nas áreas onde as árvores foram cortadas. A população de Itarantim e visitantes frequentemente reclamam da falta de arborização na entrada da cidade.
O flagrante da derrubada de árvores nesta tarde é alarmante, especialmente considerando que o Conselho Municipal, um órgão fiscalizador, não estava informado. Isso levanta suspeitas sobre a decisão de derrubar as árvores sem consulta aos responsáveis.
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