O desabamento de parte do telhado do Mercado Municipal de Itarantim, que estava em reforma há mais de três anos, ganha novo capítulo na cidade e levantou mais questões sobre a responsabilidade na execução das obras públicas no município. Um engenheiro civil denunciou o uso indevido de seu nome como responsável técnico pela obra, afirmando que nunca foi contratado para atuar no projeto.

Em um documento divulgado à imprensa nesta terça-feira, 27 de maio, o engenheiro revelou que procurou a Polícia Civil e o Ministério Público para relatar a falsidade ideológica, caracterizada pela inserção indevida de seu nome e registro profissional na documentação da obra. A denúncia envolve a empresa JM Engenharia, contratada para realizar a reforma, e a Prefeitura Municipal de Itarantim.

Na semana passada, os vereadores Zeza Gigante e Carlos Alberto já haviam tomado a iniciativa de denunciar irregularidades ao Ministério Público. Durante uma visita à sede da JM Engenharia em Vitória da Conquista, os edis descobriram que a empresa não atua no local, levantando ainda mais suspeitas sobre a legalidade da contratação.

A promotora pública esteve presente na cena do desabamento na semana passada para realizar uma vistoria. Um laudo técnico está sendo elaborado para determinar se será necessária a interdição total do mercado municipal, um espaço vital para o comércio da cidade.

Com essas novas informações, o Ministério Público poderá aprofundar suas investigações para descobrir os responsáveis por essa situação alarmante. A comunidade aguarda respostas e medidas efetivas para garantir a segurança dos cidadãos e a transparência nas obras públicas.

A situação destaca a importância da fiscalização e da responsabilidade nas reformas e construções públicas, ressaltando que a segurança da população deve sempre ser prioridade.

Situação

O mercado estava em fase de reforma há mais de três anos, mas o desabamento do telhado gerou um grande alvoroço na comunidade e levantou dúvidas sobre a qualidade e a supervisão da obra.

Denúncias do Engenheiro Civil

Um engenheiro civil denunciou que seu nome foi utilizado indevidamente como responsável técnico pela obra. Ele procurou as autoridades, como a Polícia Civil e o Ministério Público, para relatar que nunca foi contratado para atuar na construção do mercado, caracterizando essa ação como falsidade ideológica.

Envolvimento da JM Engenharia:

A empresa JM Engenharia, responsável pela obra, também está no centro da controvérsia. Denunciada por irregularidades ao Ministério Público e tentaram investigar a empresa em Vitória da Conquista, onde descobriram que ela não tem sede na cidade.