Em Itarantim vereador chama festa da cidade de “festa mundana” e líder do governo rebate

Cultura e religião – Na sessão da Câmara Municipal de Itarantim, realizada na noite desta terça-feira, 6 de maio, um debate acalorado surgiu em torno do projeto de repasse de recursos da Prefeitura para a Associação dos Ministros Evangélicos de Itarantim (AMEI) e a Igreja Católica. O vereador Carlos Alberto, durante sua fala, se referiu às festas populares do município como “festas mundanas”, gerando reações imediatas entre seus pares, em especial o vereador líder do governo Serginho.
Carlos Alberto argumentou que enquanto as festividades locais recebem altos investimentos, as instituições religiosas são contempladas com valores irrisórios afirmando que as festas da cidade, são “festas mundanas”. Sua declaração provocou a indignação do vereador Serginho, líder do governo, que rebatendo afirmou que as celebrações como o aniversário da cidade e o São João são tradições culturais que envolvem toda a comunidade. Serginho qualificou o uso do termo “mundano” como pejorativo e inaceitável para um parlamentar.
Queremos lembrar que a festa da cidade é frequentada por todos, tanto católico tanto evangélico tanto pessoas de terreiros e de várias denominações religiosas que frequentam o espaço da festa mesmo que não seja para estar no meio do folião mas frequentando a praça de alimentação e até mesmo por curiosidade. A expressão do vereador Carlos Alberto reabre um tema que infelizmente muitas pessoas que ocupam cargos públicos utilizam de suas convicções religiosas e ideológicas para condenar determinados movimentos culturais e até mesmo festas populares da cidade que geram economia para o município, promove a cultura e a identidade de pertencimento.
A declaração de Carlos Alberto reabre um debate recorrente sobre como convicções pessoais podem influenciar a percepção de movimentos culturais. O vereador Serginho enfatizou que criticar as festas populares com termos depreciativos é uma forma de condenar toda a comunidade que participa dessas celebrações.
Carlos Alberto, por sua vez, defendeu sua posição ao afirmar que sua fala foi compreendida pela comunidade e que ele se referia apenas à sua visão sobre os investimentos públicos.
A discussão na Câmara Municipal ressalta a necessidade de um diálogo respeitoso e inclusivo sobre cultura e religiosidade, especialmente no contexto das responsabilidades dos parlamentares em representar todos os cidadãos. A expressão “festa mundana” levanta questões sobre os significados atribuídos a eventos culturais e suas implicações sociais.
Como o debate avança, fica claro que o papel da cultura na identidade da cidade é um tema delicado e vital para a convivência harmoniosa entre diferentes grupos religiosos e sociais em Itarantim.
Nós acreditamos que enquanto o vereador debater a questão dos valores que são investidos nas festas religiosas, correto, quanto a condenação e a forma usada na sua expressão é uma forma pejorativa que condenam todos que estão ali para celebrar a festa da cidade.
O assunto reabre debate dentro do legislativo de Itarantim sobre cultura religiosidade e expressões que são inadequadas para um parlamentar que tem um dever sagrado de debater a cidade sem as convicções de sua ideia e nem de sua religião para condenar grupos culturais. Esse episódio destaca a importância de uma comunicação cuidadosa e respeitosa no legislativo, especialmente em um município tão diverso como Itarantim. A forma como os representantes se expressam pode ter um impacto significativo na percepção pública sobre eventos culturais que são vitais para a identidade local.
A expressão usada pelo vereador Carlos Alberto “festa mundana” tem vários significados, e você sabe o que que é uma festa mundana? Vamos entender agora:
A expressão “festa mundana” geralmente se refere a celebrações que são consideradas seculares ou não religiosas, muitas vezes associadas a prazeres e divertimentos do mundo, em contraste com eventos religiosos ou espirituais. O termo pode carregar uma conotação negativa para alguns, pois sugere que essas festas são superficiais ou desprovidas de valor espiritual.
No contexto da discussão entre os vereadores, o uso de “festa mundana” por Carlos Alberto implica uma crítica às festividades populares, que ele considera menos dignas de apoio financeiro em comparação às instituições religiosas. No entanto, como Serginho destacou, essas festas têm um papel importante na cultura local, unindo pessoas de diferentes crenças.
Confira debate das falas do vereadores clicando no link abaixo:
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(73) 98180-9968






