Nesta semana, que antecede o processo eleitoral marcado para este domingo (06), foi registrado mais um caso de assédio eleitoral em Maiquinique. Um funcionário da prefeitura municipal foi acusado de pressionar um trabalhador, que aparentemente é vinculado a uma empresa da cidade.
Em um áudio disponibilizado ao nosso site, o funcionário da prefeitura afirma que na empresa tudo é política e que eles decidem quem pode ser contratado. Isso sugere que os empregos na empresa implantada na cidade são destinados apenas àqueles que fazem parte da base política da prefeita, excluindo assim aqueles que não estão alinhados com sua gestão.
Embora o homem não tenha mencionado qual é a empresa em questão, tudo indica que se trata da empresa Cata, que se instalou recentemente na cidade. Este é o segundo caso de assédio eleitoral registrado em Maiquinique; o primeiro envolveu uma funcionária do hospital local.
Além disso, um caso semelhante ocorreu recentemente em Itarantim, onde um funcionário pressionou um trabalhador de uma empresa de construção civil instalada na cidade.
É importante ressaltar que a pressão sobre trabalhadores para que votem em determinados candidatos configura crime segundo as leis eleitorais.