Marília Eliot Leal entrará para a história política de Itarantim ao usar a tribuna da Câmara, na sessão do dia 11 de novembro, uma terça-feira, para fazer uma série de denúncias sobre corrupção no governo do prefeito Fábio Gusmão.

A denúncia, que envolve a prática de rachadinha, foi feita em alto e bom som. Marília, denunciou uma funcionária da área de Recursos Humanos (RH) da Prefeitura, afirmou que estava ocorrendo rachadinha dentro do governo. Ela declarou de forma contundente que, inicialmente, o prefeito não tinha conhecimento da prática, mas logo depois soube e pediu ao seu jurídico que abafasse o caso, não querendo seu nome envolvido em corrupção.

Porém, prefeito, ao fazer tal declaração, você deve entender que, ao saber de uma prática corrupta por parte de uma funcionária de sua confiança e não tomar decisões enérgicas, você se torna conivente com a corrupção.

Quem é o prefeito do município? É o senhor, que foi eleito e reeleito, e que deveria tomar decisões firmes, como o afastamento da funcionária envolvida na rachadinha.

Analisando as declarações de Marília, percebe-se que não foi apenas o prefeito que ficou ciente do caso; o Secretário de Administração, Jailton Brito, e o procurador do município, Rodrigo Faustino, também estavam informados. Todos são pessoas de confiança do prefeito.

Será que esperavam que essa situação permaneceria em segredo? A fala da funcionária revela que ela possui prints arquivados, que foram levados ao Ministério Público.

Uma pessoa em uma posição tão importante como a de RH, de uma Prefeitura, parecia inocência ao praticar rachadinha e arquivar os materiais; cometendo um crime, e a ideia de guardar prints ou enviá-los é, no mínimo, imprudente. Ainda bem que deixou os rastros da corrupção.

Por fim, nossa redação analisou as declarações de Marília, que com coragem usou a tribuna da casa do povo para trazer à tona o que acontece nos bastidores de um governo que, após seis anos, foi abalado por denúncias de corrupção, especificamente a rachadinha.

Confira: