Os servidores públicos da Prefeitura da cidade de Maiquinique, no Médio Sudoeste da Bahia, mais uma vez enfrentam uma situação crítica causada pela gestão da prefeita Valéria Silveira.

A Prefeitura realizou o desconto das mensalidades do plano de saúde Unimed diretamente nos contracheques dos servidores, mas não efetuou o repasse à operadora, que, diante da inadimplência, cancelou a prestação dos serviços de saúde.

O resultado é uma verdadeira calamidade para os trabalhadores do município, que agora se veem desamparados em meio a um cenário de incertezas e transtornos.

Entre os mais prejudicados estão servidores oncológicos, que dependem exclusivamente do plano para realizar seus tratamentos, além de outros trabalhadores com doenças graves e de média complexidade que também necessitam da cobertura médica.

Não é a primeira vez que isso acontece. Casos semelhantes já ocorreram anteriormente, demonstrando um padrão de negligência e desrespeito com o funcionalismo público.

Descontar valores do salário dos servidores sem o devido repasse à empresa contratada caracteriza crime de apropriação indébita, podendo configurar também ato de improbidade administrativa, o que pode gerar consequências judiciais graves para a gestora municipal.

Enquanto a prefeita Valéria Silveira não se pronuncia publicamente sobre o caso, os servidores vivem dias de angústia, temendo pelo comprometimento de sua saúde e de sua dignidade.

É urgente que providências sejam tomadas e que a responsabilidade pela repetição desse descaso seja cobrada de forma rigorosa. A saúde do trabalhador não pode continuar sendo moeda de troca da irresponsabilidade administrativa, afirmou um morador do município que é servidor público.