Coluna: É Fogo no Parquinho! Rachadinhas que nada, o importante é chegar vivo em 2028

Na arena política de Itarantim, o espetáculo do governo Fábio Gusmão se desenrola como uma comédia tragicômica, onde os palhaços não têm a mínima noção de que o público já está farto do show.
A semana começou com a denúncia de uma rachadinha que poderia ser o enredo de um filme de terror, mas, para os envolvidos, parece mais um roteiro de comédia pastelão.
A mulher que levantou a bandeira da moralidade se tornou a heroína improvável, apontando os dedos para o secretário de Administração, Jailton Brito, e o procurador do município, Dr. Rodrigo, que, como bons figurantes, preferiram fazer de conta que nada estava acontecendo.
O prefeito, por sua vez, parece ter se perdido no enredo e, ao invés de agir, pediu para esconder a sujeira debaixo do tapete, como um adolescente que não quer que os pais descubram que ele quebrou a janela da casa.
Na última sessão da Câmara, o presidente Dudu, que já está se acostumado a ser o alvo fez uma declaração que soou como um desabafo: “O prefeito quer queimar o secretário!” E assim, a fogueira da política local se acendeu, com os protagonistas mais preocupados em salvar a própria pele do que em governar.
É uma dança das cadeiras, mas sem a música e com muito mais drama.
E não podemos esquecer que Dudu, se tornou vítima de fake news na cidade. Imagine a cena: ele, com cara de quem acabou de descobrir que o cachorro comeu seu dever de casa, correndo para a delegacia. “Oi, delegado, preciso registrar um BO. Fui atacado por boatos!” É a definição perfeita do que acontece quando o circo pega fogo e todos tentam salvar suas próprias peles.
O vereador afirmou que a federal já já estará aqui. Que tragam vários carros, afinal, se apurar mesmo essa rachadinha irá rachar muita gente aí…
Enquanto isso, Jailton, o secretário, está no banco dos réus, sem saber se deve se defender ou simplesmente pedir demissão.
Os rumores de uma possível candidatura em 2028 pipocam nos corredores, mas, com tanta rachadinha e intriga, quem ainda se atreve a sonhar com um futuro político?
Quem se salva ali?
A verdade é que o governo Fábio Gusmão vive seu pior momento histórico, cercado de acusações e um silêncio ensurdecedor.
A pergunta que ecoa é: será que, no fundo, Fábio está preocupado ou apenas esperando o próximo ato dessa tragédia cômica? O que se vê é um espetáculo de horrores onde, no final, o público pode não aplaudir, mas certamente vai rir — de nervoso.
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