Decreto do prefeito Fábio Gusmão tem clara intenção de barrar eventos de pessoas que são da oposição. O decreto é uma espécie de perseguição política contra aqueles que são considerados seus adversários e isso foi provado nesta sexta-feira.

O prefeito de Itarantim, Fábio Gusmão (PSD), publicou um decreto nesta quinta-feira, 6 de novembro, suspendendo a liberação de alvarás para eventos públicos e privados por 30 dias. Essa medida gerou questionamentos entre a população sobre o real motivo da proibição.

Muitos acreditam que o decreto visa impedir grupos oposicionistas de realizar eventos no município. Historicamente, decretos desse tipo são emitidos em situações de emergência, como durante a pandemia de COVID-19, e não são comuns em períodos normais.

Recentemente, o prefeito também proibiu um evento de um grupo social que planejava uma celebração do Dia das Crianças no distrito de Ribeirão do Salto. Essa sequência de ações levou os moradores a associar o decreto à intenção de barrar eventos de grupos considerados opositores ao governo.

A tentativa, nesta sexta-feira, 7 de novembro, foi de barrar as carretas oftalmológicas de entrar no município. Essa medida iria prejudicar, segundo o vereador Dudu Tutas, organizador do evento, mais 800 pessoas, parte de uma população que precisa do atendimento.

Muitos veem a atitude do prefeito como uma forma autoritária de governar, utilizando decretos para restringir a liberdade de expressão e o direito de realizar eventos.

Além disso, alguns cidadãos acreditam que o prefeito está acuado com o crescimento da oposição no município, especialmente em relação ao presidente da Câmara de Vereadores, Dudu, que tem sido responsável pela realização de eventos de saúde que beneficiaram mais de 10 mil pessoas no município.